25 de agosto de 2014

Jesus Cristo no Livro de Daniel


Estudar o livro de Daniel tem sido excitante e foca a nossa atenção para o tempo do fim. Para sobreviver aos problemáticos últimos dias, o povo de Deus deve ter vibrante relacionamento com Jesus e deve se sentir dependente do que Jesus lhes proveu na cruz.  Daniel também nos dá uma das mais claras previsões da cruz do que qualquer profeta do Antigo Testamento.


1.      Que profecia Daniel deu sobre o Messias e o que aconteceu a Ele nesta profecia?
 Rª: “Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos.
E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há-de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações.
E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.” (Daniel 9:25-27)
Nota: Daniel previu a vinda de Jesus e o fim do sistema de sacrifícios pela morte de Jesus na cruz. A profecia aparece no meio do livro de Daniel e indica a centralidade da cruz de Cristo.

2.      Quão central foi a cruz para os escritores do Novo Testamento?
Rª: “Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.” (Gálatas 6:14)
Nota 1: A cruz foi o centro do pensamento dos escritores do Novo Testamento. Nos tempos bíblicos a cruz era o meio usado para punir os criminosos de morte. Por que glorificar a cruz? Porque a cruz foi a maneira escolhida por Deus para dar a redenção a humanidade perdida. Hoje, a cruz é um objeto venerado em muitas partes do mundo. Muitas vezes esquecemos seu lado feio, mas a cruz ainda deve ser o centro de nosso pensamento.

Nota 2: O inimigo sabe quão importante é a cruz para a fé cristã; portanto, ele nunca atacaria a cruz abertamente. Ele trabalha incansavelmente na introdução de teorias e doutrinas que se aceitas anulariam a suficiência do sacrifício de Jesus na cruz e gostaria que pensássemos que não podemos ir ao céu parecendo estar separados de Jesus. Enquanto isso, a mensagem de Deus para os últimos dias, restaura a verdade de que ela confirma a cruz de Jesus, mostrando que o homem não pode ser salvo por si mesmo, mas precisa de Jesus. No sistema de Satanás, o foco é a exaltação própria e a santificação pelas obras do homem. No sistema de Deus, o foco é Cristocêntrico e salvação pela graça, e a santificação pela graça como um presente de Deus.

3. Qual destas doutrinas confirma a cruz de Jesus: A Teoria da Evolução ou da Criação?
Rª: A teoria da evolução ensina que toda a vida começou com um organismo unicelular, se desenvolveu para duas células, quatro células, etc., e evoluiu em milhões de anos até que os seres humanos vieram a existir. Isto é um princípio da progressão da humanidade separada de Deus. Se as pessoas evoluíram naturalmente, não precisam da cruz de Jesus, então essas pessoas podem se deixar levar por si mesmas e resolver seus próprios problemas.

Nota: A teoria da criação ensina que surgimos da mão do Criador perfeito, nos humilhando e desesperadamente precisando da cruz e do relacionamento com Jesus para afastar-nos do pecado e restaurar-nos de um estado perdido. As pessoas precisam de Jesus, isto é salvação pela graça. Ensina que fomos criados de uma nobre herança a imagem de Deus e que nosso futuro está nas mãos de um amável Salvador e que podemos ter uma vida correta agora.

4. Qual destas doutrinas confirma a cruz de Jesus: uma vida independente de Deus ou uma vida somente pelo relacionamento com Jesus?
Rª: A vida independente de Deus coloca o homem em pecaminosa rebelião negando a existência de Deus, Sua soberania e Seu poder. Ao negar que Deus existe, que nos criou, e que nossos desejos estão acima de tudo, criamos uma lei para nós, nos tornamos nosso próprio “deus” e juiz. O inimigo está feliz por ignorarmos Deus, Seu clamor e poder para mudar nossa vida que está pronto para nos ser dado livre e generosamente. Ignorando isso, nos tornamos escravizados pelas paixões do mundo, resultando em nossa destruição (I João 2:15-17).

Nota: A vida pelo relacionamento com Jesus, reconhece Deus, como nosso Criador, Mantenedor, Juiz e Salvador, resultará a nós um propósito total de vida fora de nosso imediatismo próprio e confirmará a cruz de Jesus. Reconhecendo nossa vida somente em Jesus, ela terá um verdadeiro significado, propósito e felicidade para a vida aqui e no céu por toda a eternidade.

5. Qual destas doutrinas confirma a cruz de Jesus: uma lei escrita e abandonada ou uma lei eterna que reflete o caráter de Deus?
Rª: Uma lei escrita e abandonada. O inimigo quer que acreditemos, que os Dez Mandamentos foram abolidos, que não mais precisamos guardá-los, desta forma, não existiria pecado, não haveria razão para Jesus morrer e nos salvar do pecado. A Bíblia diz: “pecado é a transgressão da lei” (1 João 3:4). Esta doutrina destrói a necessidade do sacrifício de Jesus na cruz.

Nota: Uma lei eterna que reflete o caráter de Deus, mostra que se não houvesse lei, não existiria  pecado e nem pecadores. Alguém que segue a lei não pode se salvar porque não tem poder suficiente para guardar a lei, por isso precisa do poder de Jesus. A doutrina que confirma a lei de Deus enfatiza salvação e santificação pela graça, enquanto a doutrina que elimina a lei faz pessoas responsáveis por si próprias e despreza a necessidade de Deus, Sua graça e da cruz.

6. Qual destas doutrinas confirma a cruz: guardar o sétimo dia – o sábado ou substituí-lo por qualquer outro dia?
Rª: O sábado, o 7° dia é o memorial de Deus e de Sua criação, redenção e grande dom para a humanidade: um tempo reservado para ter com Ele um especial relacionamento. Bilhões de dólares são gastos para ganhar tempos preciosos, e Deus nos dá ele de graça. Somos tão importantes para Deus que Ele prepara um tempo particular a cada semana em Sua escala só para entrarmos diretamente em um relacionamento especial com Ele. Guardando o 7° dia, reconhecemos Jesus como Criador, O reconhecemos como nossa Autoridade, como Doador da Lei e como nosso Redentor.

Nota 1: Substituindo o sábado por outro dia da semana, estaríamos negando a Sua obra de Criador, a Sua
autoridade como Doador da Lei e a Sua obra final sobre a cruz como nosso Redentor. 

Nota 2: A cruz é o ponto central da fé cristã. Temos certeza que confirmamos Jesus e a cruz, pela  aceitação de suas verdades. Perceba agora os eventos do Calvário, como nosso Salvador se portou através de Seu grande sacrifício para assegurar nossa redenção na cruz do Calvário.

7. Que oração Jesus fez no Jardim do Getsémani?
Rª: “E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres.
 E, voltando para os seus discípulos, achou-os adormecidos; e disse a Pedro: Então nem uma hora pudeste velar comigo?
Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.
E, indo segunda vez, orou, dizendo: Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade.” (Mateus 26:39, 42)

Nota: Foi no Jardim do Getsémani que Jesus fez a oração de submissão. Ele agonizou com Deus, suou gotas de sangue (Lucas 22:44). Foi tentado a deixar o mundo sozinho e voltar ao Pai. Mas assegurou nossa redenção, orou e então, os pecados do mundo inteiro foram colocados sobre Seus ombros, se tornando pecado para a raça humana.

8. Como Judas traiu o Filho de Deus?
Rª:  E o que o traía tinha-lhes dado um sinal, dizendo: O que eu beijar é esse; prendei-o.
E logo, aproximando-se de Jesus, disse: Eu te saúdo, Rabi; e beijou-o. (Mateus 26:48, 49)
Nota: Quando Jesus saiu do jardim, os soldados e a multidão vieram,  e Judas O traiu, beijando-O. Jesus foi preso, levado a julgamento de Caifás, e escarnecido pelas pessoas. Alguns foram contratados à mentir e testemunhar contra Ele. Condenando-O, os líderes não foram capazes de cumprir a sentença, e O levaram à Pilatos para assegurar sua condenação.

9. Como Jesus respondeu quando estava diante de Pilatos?
Rª: “E, sendo acusado pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos, nada respondeu. Disse-lhe então Pilatos: Não ouves quanto testificam contra ti? E nem uma palavra lhe respondeu, de sorte que o presidente estava muito maravilhado. (Mateus 27:12-14)
Nota: Ali estava Jesus, falsamente acusado, falsamente condenado, em perfeito controlo. Jesus tinha sido provado no Getsémani, tentado, uma noite sem dormir. Seus nervos deviam estar em frangalhos, ainda assim permaneceu com perfeita compostura e calma.

10. Que escolha Pilatos propôs a multidão e qual foi a escolha dela?
Rª: “Ora, por ocasião da festa, costumava o presidente soltar um preso, escolhendo o povo aquele que quisesse. E tinham então um preso bem conhecido, chamado Barrabás.
Portanto, estando eles reunidos, disse-lhes Pilatos: Qual quereis que vos solte? Barrabás, ou Jesus, chamado Cristo? Porque sabia que por inveja o haviam entregado.
E, estando ele assentado no tribunal, sua mulher mandou-lhe dizer: Não entres na questão desse justo, porque num sonho muito sofri por causa dele. Mas os príncipes dos sacerdotes e os anciãos persuadiram à multidão que pedisse Barrabás e matasse Jesus. E, respondendo o presidente, disse-lhes: Qual desses dois quereis vós que eu solte? E eles disseram: Barrabás. Disse-lhes Pilatos: Que farei então de Jesus, chamado Cristo? Disseram-lhe todos: Seja crucificado.” (Mateus 27:15-22)
Nota: A maioria das pessoas que iam ao templo pediu que Barrabás fosse libertado e Jesus fosse crucificado. Muitas pessoas tomam suas decisões religiosas baseadas no que a maioria faz. Não podemos basear nossa religião na opinião da maioria.

11. O que Pilatos respondeu ao pedido de crucificação de Jesus? E o que fez depois?
Rª: “24  Então Pilatos, vendo que nada aproveitava, antes o tumulto crescia, tomando água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: do sangue deste justo. Considerai isso…31  E, depois de o haverem escarnecido, tiraram-lhe a capa, vestiram-lhe as suas vestes e o levaram para ser crucificado.” (Mateus 27:24 e 31)
Nota: Pilatos sabia que Jesus era inocente, acusado e condenado falsamente, mas temeu a multidão. Viu que Jesus era Justo, mas lavou suas mãos.  Muitos são como Pilatos, admitem o que é certo, o que está na Bíblia, mas nem assim seguem a Bíblia. Pilatos não pediu para o povo seguir Jesus, mas sim O crucificar. Lavou suas mãos, mas entregou Jesus para ser crucificado. Da mesma forma, se alguém não decide seguir a Jesus, ele decide crucificá-Lo.

12. O que Pilatos disse a multidão quando trouxeram Jesus novamente?
Rª: “Saiu, pois, Jesus fora, levando a coroa de espinhos e roupa de púrpura. E disse-lhes Pilatos: Eis aqui o homem.” (João 19:5)
Nota: Veja o Homem e como carrega aquela cruz pesada de madeira pesando 100 libras até o Monte Gólgota acima. Veja como O colocam  sobre a cruz e cravam Suas mãos e pés no madeiro. Veja como levantam a cruz naquele lugar, chacoalhando Suas feridas nas mãos e pés. A cruz era construída de tal forma que quando a pessoa era pendurada contra ela, cada junta de seu corpo era deslocada, causando a mais terrível dor. Muitos sobre ela deliravam e os soldados subiam a cruz e cortavam suas línguas para eles parassem de amaldiçoar.

13. O que Jesus orou enquanto estava na cruz?
Rª 1: “E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes.” (Lucas 23:34)
Rª 2: E, à hora nona, Jesus exclamou com grande voz, dizendo: Eloí, Eloí, lamá sabactâni? Que, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Marcos 15:34)
Nota: Abandonado por Deus? Sim. Jesus sobre a cruz tinha se tornado pecado para a raça humana. Portanto o Pai Se separou do Filho assim como Jesus Se desviou do curso de Deus pelo pecado assumido por Ele. Não foi o sofrimento físico, mas a angústia mental que Ele tomou quando assumiu a morte no lugar dos pecadores que O mataram.

A MINHA DECISÃO: Senhor Deus, reconheço que preciso de Jesus, do Seu sacrifício na cruz pelo qual posso ser salvo.


José Carlos Costa, pastor

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