17 de dezembro de 2012

Os Estados Unidos Na Profecia


Os Estados Unidos da América, terra da oportunidade, da beleza, da fartura, da liberdade! Nestes tempos estranhos em que alguns americanos queimam a bandeira, outros têm orgulho em ser americanos, lutariam e morreriam para defender esta mesma bandeira.

Menos de dez anos depois do fim da II Guerra Mundial, Winston Churchill disse:

“Os limites do mundo têm se tornado assustadoramente menores: e ao seu redor permanece o colosso americano, cuja força e tamanho ninguém pode igualar, mas cujas vestes todos queremos usar.”
 
Malachi Martin, professor no Pontifical Bible Institute do Vaticano, diz que o estilo americano tornou-se quase universal.
 
“Na Arábia Saudita o automóvel substituiu o camelo. O mercador de chá junto às portas de Beit-El-Ajaib na cidade de Pedra de Zanzibar oferecia a seus compradores uma caixa de Kleenex (lenço de papel) junto com cada embalagem plástica de chá de limão. As fofocas da cidadezinha de Tralee, Irlanda, se perderam graças aos atrativos “Freud Family” e “Roda da Fortuna” transmitidos via satélite. O ladrar dos ‘huskies’ no Alaska foi suplantado pelo ronco dos motores dos snowmobiles em Prudhoe Bay. Os ‘mukluks’ (barcos feitos de pele de foca) foram substituídos por Mars Bars; e o sistema de plantio em Barrow, Alaska (pop. 3 000), foi elevado a um custo anual de 239 milhões de dólares.

Nas Filipinas, em Calcutá, em Glasgow, donas de casa planejavam acarpetar a casa em Manhattan Blue. No Kwait, os refrigeradores eram vendidos em Lagoon Blue. Os automóveis cor Tropical Avocado roncavam pela cidade do Panamá. Os mercados de pulga da Europa ofereciam faixas Navajo para usar na cabeça, ornamentos em turquesa e prata feitos pelos índios americanos, e calças jeans da Levi’s. O chefe de um restaurante calculava, em seu laptop, os orçamentos anuais do Cairo e da Malásia.”

 
A América é uma terra de liberdade religiosa sem precedentes, mas cuidado! Um boicote está logo à frente! Por anos, com base na profecia bíblica, temos proclamado que a maior ameaça à liberdade americana não é o comunismo. O grande perigo é inerente! A legislação opressiva restringirá a liberdade que temos como garantida.

Em nosso estudo de Apocalipse 12 e a primeira parte de Apocalipse 13 identificamos os dois primeiros grandes símbolos que dominam a cena profética do Apocalipse. A profecia do grande dragão vermelho prevê a obra e perseguição da Roma pagã.

A Reforma Protestante foi baseada no princípio de que o Anticristo não é um ser humano que se destacará no futuro, mas um grande poder eclesiástico. Os reformistas acreditavam  que o chifre pequeno em Daniel 7, o homem da iniqüidade descrito por Paulo em II Tessalonicenses 2, o Anticristo a quem se refere João em sua epístola e o leopardo do Apocalipse 13, todos apontam para o surgimento, desenvolvimento e fim do papado.

“Então, vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta.”    (Apocalipse 13:3)
Esta profecia foi cumprida no ano exato em que o profeta disse que ocorreria. A cabeça que foi golpeada de morte era a cabeça papal. Em 1798, 1260 anos depois que a igreja recebeu sua autoridade absoluta, ela recebeu um golpe mortal, exatamente como o livro do Apocalipse preverá. Durante a Revolução Francesa, sob ordens de Napoleão, o General Alexander Berthier fez uma proclamação em Roma, em 15 de fevereiro de 1798, informando o Papa Pio VI e o povo de Roma que o papa não exerceria mais nenhuma função. O papa foi levado por soldados franceses para uma série de lugares diferentes na Itália e no sul da França. Ele morreu na prisão na cidade-fortaleza de Valença, em 29 de agosto de 1799. Seu corpo levou algum tempo para ser enterrado. A Cidade Eternal não tinha mais um pontífice, e foi decretado que nenhum sucessor ocuparia seu lugar.

“Vi ainda outra besta emergir da terra; possuía dois chifres, parecendo cordeiro, mas falava como dragão.” (Apocalipse 13:11)

Agora vemos o terceiro grande símbolo. Os dois primeiros símbolos foram logo compreendidos por estudiosos. A Reforma Protestante foi baseada num entendimento correto dessas profecias, embora muitas religiões protestantes modernas tenham abandonado a fé de seus pais e tomado parte num novo sistema de interpretação, que encobre a verdade a respeito do Anticristo.

As tentativas para entender a besta em forma de cordeiro na Idade Média falharam. As pessoas não puderam entender esta profecia antes que se cumprisse. A profecia é melhor entendida após seu cumprimento. Por isso Jesus disse:
“Disse-vos agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós creiais.” (João 14:29)

Revisemos os dois primeiros símbolos:

O Grande Dragão Vermelho = Roma Pagã

           O Leopardo                           = Roma Eclesiástica
 
Ambos representam um grande poder religioso. O terceiro poder também representa uma nação que apóia um grande sistema religioso. O paganismo cerca todas as terras pagãs, contendo mais da metade das população do globo terrestre. O catolicismo pertence às nações que compõem grande parte da cristandade. O outro grande poder religioso é o protestantismo.

Este animal surge da terra. A profecia fala de uma nação que representa um forte poder religioso diferente do paganismo e do catolicismo, representando uma besta de duas cabeças que surgiria. Quando surgiria esta nação? Na época em que o papado, sendo cativo, foi destronado pela França, em 1798. A chave se encaixa perfeitamente na fechadura!

As quatro bestas em Daniel 7 e o leopardo no Apocalipse surgem do mar.

“Falou-me ainda: As águas que viste, onde a meretriz está assentada, são povos, multidões, nações e línguas.”  (Apocalipse 17:15)

Águas na simbologia do Apocalipse representam povos, multidões, vasta população. Se as águas representam populações densas, a terra representa o oposto, populações esparsas. Novas nações geralmente surgem quando outras nações são derrotadas e seus lugares ocupados. O profeta viu esta nação “surgir” usando o termo grego anabainon, que significa crescer como uma planta.

Ela tinha chifres como um cordeiro. Vinte e nove vezes, a palavra cordeiro refere-se a Jesus no Apocalipse. Os chifres em Daniel e no Apocalipse são símbolos de poder governamental. Esta besta de dois chifres usa seu poder governamental de forma gentil, quase como Cristo.

Os chifres têm coroas, como tinham o grande dragão vermelho e a besta semelhante ao leopardo. Isso indica que não haverá rei, mas que será uma república, ou poder democrático. Os dois chifres poderiam ter ligação com sua liberdade civil e religiosa.

Este animal primeiro foi visto como um cordeiro, mas ocorre uma transformação, e ele fala como um dragão. As qualidades mansas do cordeiro tomam formas das de um dragão. Como fala uma nação? O governo fala através de suas leis. De acordo com esta profecia podemos esperar perseguição mesmo nesta república livre, que por muitos anos tem sido refúgio para os que são perseguidos.

O dragão foi um perseguidor implacável da igreja. A besta em forma de leopardo que o seguiu também foi um poder perseguidor, destruindo as vidas de milhões de cristãos durante os 1260 anos. Quando esta besta fala como um dragão, significa que sua natureza muda de cordeiro para dragão, tomando o mesmo tipo de ação que o dragão antes dele.
  
“Exerce toda a autoridade da primeira besta na sua presença. Faz com que a terra e seus habitantes adorem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada.” (Apocalipse 13:12)

Os primeiros colonos da América vieram em busca de um país sem um rei e uma igreja sem um papa. A liberdade civil e a religiosa eram os dois pilares sobre os quais o novo governo foi fundado. A igreja e o estado deveriam permanecer separados para sempre. A Primeira Emenda da Constituição, nas palavras de Thomas Jefferson, foi erguida como um muro de separação, que nunca deveria ser quebrado, entre a igreja e o estado.
   
A partir do momento em que cada pessoa tem o direito de escolher sua própria religião sem o preço da discriminação, nenhuma prova religiosa deve ser pedida como qualificação para qualquer escritório ou cargo público nos Estados Unidos.

Hoje, nos Estados Unidos, as portas estão abertas para se pregar o evangelho publicamente e em particular através de todos os meios disponíveis. Mas, nos bastidores, movimentos estão trabalhando para amenizar a crença na mensagem cristã. A Palavra de Deus, que é infalível, declara que dias difíceis estão por vir. As mesmas censuras que os fundadores da nação deixaram em sua terra natal ao escaparem serão revividas nesta terra justa. O direito à liberdade de expressão será invalidado. A maioria dos estados já tem leis de um tipo ou de outro sobre o domingo em seus estatutos.

Nunca houve antes tanta pressão sobre o governo para impor leis religiosas. Os Fundamentalistas Protestantes uma vez insistiram na separação entre igreja e estado. Agora, organizações religiosas estão pedindo por regulamentos morais apoiados pelo governo. Em cumprimento à profecia vemos a América começar a ceder seu poder político para impor a religião ao povo.

É o exercício do poder da primeira besta. As pessoas serão levadas a adorar a primeira besta. A palavra adoração vem do verbo grego kuneo, que significa “eu beijo”. Tal adoração significa submeter-se à autoridade e decreto a quem é dedicada a obediência.

“Também opera grandes sinais, de maneira que até fogo do céu faz descer à terra, diante dos homens.” (Apocalipse 13:13)

A América tem sido chamada de terra de maravilhas, terra da ciência, da invenção, líder em produção de massa, mundo do ensinamento, da cura, da velocidade de glamour incomparável. A Bíblia prevê outras maravilhas no mundo religioso. Jesus disse:

“Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprio eleitos.” (Mat. 24:24)

O espiritualismo moderno nasceu no oeste de Nova York, no século XIX, através das irmãs Fox. Foi através das médiuns americanas que o espiritismo se espalhou pelo mundo. Através do movimento da Nova Era, está penetrando no cristianismo, tanto protestante quanto católico. (Ver Living Lies About Death and the Hereafter (Mentiras Vivas sobre a Morte e a Vida Além).

 
“Seduz os que habitam sobre a terra por causa dos sinais que lhe foi dado executar diante da besta, dizendo aos que habitam sobre a terra que façam uma imagem à besta, àquela que, ferida à espada, sobreviveu.”  (Apocalipse 13:14)

O que é uma Imagem à Besta? Uma imagem é algo que lembra muito alguma outra coisa. Quando jovem, geralmente ouvia as pessoas dizerem que eu era “a cara do meu pai”.


Este poder religioso se parece e age como a besta em forma de leopardo. Tem muito dos mesmos ensinos, adora no mesmo dia, usa as mesmas táticas.

A besta em forma de leopardo recebe sua autoridade do grande dragão vermelho. Houve uma união entre igreja e estado que eliminou a liberdade de religião. Vemos poderes em ação para minarem nossa liberdade. Pessoas religiosas

10 de dezembro de 2012

SERÁ POSSÍVEL COMPREENDER QUEM SÃO OS 144.000?


Durante a Guerra do Golfo, uma pequena equipe da Marinha Americana (SELOS) criou um desvio tão convincente que enganou completamente o exército iraquiano. Cerca de uma dúzia de SELOS invadiram as praias do Kuwait e fizeram uma devastação, tanto que os generais iraquianos acreditavam que o ataque liderado pelos EUA, havia vindo pelo mar. O Iraque enviou a maioria do seu exército para repelir este ataque falso só para descobrir que haviam sido enganados enquanto o exército principal entrava pelo deserto da Arábia Saudita! Dentro de horas, a guerra tinha terminado, e tudo começou com menos de 20 soldados!
 
Cada ramo dos Serviços Armados dos Estados Unidos possui uma ou mais equipes, Comandos de Elite que lutam usando táticas secretas de guerrilha durante situações especiais de combate. Para servir em uma dessas seletas unidades, um soldado tem de ser altamente disciplinado e passar por um treinamento físico e mental incrivelmente difícil. Somente aqueles que demonstram auto controle, firmeza e perfeita obediência podem se qualificar. Para estas Forças Especiais são dadas missões perigosas e complexas, pois eles atacam rapidamente as tropas inimigas e fazem uma incursão por trás das linhas inimigas, preparando o caminho para a Força Principal atacar. Mesmo uma pequena equipe destes comandos, devido à sua intensa formação, pode conseguir grandes vitórias, derrotando regimentos em pouco espaço de tempo.
As Forças Especiais de Deus
Os 12 Apóstolos eram um tipo de Forças Especiais durante o tempo da primeira vinda de Jesus. Depois de três anos e meio de intensivo treinamento pessoal com Jesus, o Senhor foi capaz de usá-los para conseguir grandes vitórias. Eles penetraram a ponta da lança no domínio de Satanás e produziram um grande reavivamento e expansão da fé cristã.
Mas o livro do Apocalipse relata outra unidade de Forças Especiais, um grande “exército” de 144.000. Eles têm uma relação especial com o Cordeiro, e eles são selados com um nome específico. Eles também cantam uma canção especial. Porque os 144.000 são tão importantes? É porque eles são comissionados com a maior missão dos últimos dias: preparar o mundo para a volta de Jesus. No entanto, muitos estão desorientados por questões óbvias: afinal quem é exatamente este santo exército e quem irá preencher as suas fileiras, antes do fim?
Embora não possamos ser um crítico da salvação para compreender todos os detalhes específicos deste assunto profético, o estudo da Palavra de Deus é sempre acompanhado com grandes bênçãos. Gostaria de acrescentar que quando estamos estudando estes temas, estamos nos aventurando em terreno sagrado. Embora eu vos apresente este estudo com grande confiança, eu respeito o fato que outras pessoas também podem ter um entendimento diferente. Assim, gostaria de encorajá-lo para fazer uma pausa agora e orar para compreender como nós vamos começar esta aventura pela busca da verdade.
Por onde começar?
Para realmente compreender a identidade dos 144.000, primeiro é preciso considerá-los a partir dos dois principais pilares da verdade nas Escrituras que descrevem esta grande assembleia. A primeira passagem é encontrada em Apocalipse 7:1-4: Depois disto, vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, conservando seguros os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem sobre árvore alguma. Vi outro anjo que subia do nascente do sol, tendo o selo do Deus vivo, e clamou em grande voz aos quatro anjos, aqueles aos quais fora dado fazer dano à terra e ao mar, dizendo: Não danifiqueis nem a terra, nem o mar, nem as árvores, até selarmos na fronte os servos do nosso Deus. Então, ouvi o número dos que foram selados, que era cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel.
A Escritura, em seguida, explica que este distintivo corpo selado é composto de exatamente 12.000 a partir de cada uma das 12 tribos de Israel, que são; Judá, Rúben, Gade, Aser, Naftali, Manassés, Simeão, Levi, Issacar, Zebulom, José e Benjamin. Deve-se ver com cuidado que esta lista das tribos é única, porque é o único momento na Escritura em que a lista das tribos aparece nessa ordem particular (depois veremos mais sobre isso).
A segunda principal passagem vem em Apocalipse 14:1-5: Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, tendo na fronte escrito o seu nome e o nome de seu Pai. Ouvi uma voz do céu como voz de muitas águas, como voz de grande trovão; também a voz que ouvi era como de harpistas quando tangem a sua harpa. Entoavam novo cântico diante do trono, diante dos quatro seres viventes e dos anciãos. E ninguém pôde aprender o cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra. São estes os que não se macularam com mulheres, porque são castos. São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá. São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro; e não se achou mentira na sua boca; não têm mácula.
Os samaritanos & as dez tribos perdidas
Talvez a nossa primeira preocupação deve ser a tarefa de determinar se estes 144.000 não são atualmente 12.000 israelitas literais de suas respectivas 12 tribos. Embora essa crença seja comum em muitos círculos cristãos, depois de um olhar mais atento, torna-se evidente que esta é simplesmente impossível. Mesmo um olhar casual no Velho Testamento revela uma importante pista. Porque a 10 tribos do norte se tornaram completamente idólatras, Deus permitiu que os assírios os levassem como escravos em 722 aC. “No ano nono de Oseias, o rei da Assíria tomou a Samaria e transportou a Israel para a Assíria; e os fez habitar em Hala, junto a Habor e ao rio Gozã, e nas cidades dos medos “(2 Reis 17:6).
Quando as tribos de Judá e Benjamin foram posteriormente transportadas para fora de Babilónia, depois de passar 70 anos em cativeiro, milhares retornaram. Mas com as 10 tribos, a história nunca registrou qualquer êxodo maciço da Assíria para Israel. Em vez disso, o rei da Assíria transportou um conjunto heterogéneo de pessoas, ou seja, de nações pagãs para a terra de Israel, na região de Samaria.
“O rei da Assíria trouxe gente de Babilónia, de Cuta, de Ava, de Hamate e de Sefarvaim e a fez habitar nas cidades de Samaria, em lugar dos filhos de Israel; tomaram posse de Samaria e habitaram nas suas cidades. “(2 Reis 17:24).
O rei da Assíria disse que enviou um sacerdote hebreu para ensinar esses pagãos sobre o Deus de Israel, mas não a partir do exílio das 10 tribos (2 Reis 17:27). Eles acabaram se tornando conhecidos como os famigerados samaritanos. Como é evidente, mesmo no Novo Testamento, os judeus detestavam este grupo. Por quê? Eles já não eram puros Israelitas no sangue ou na religião. A História também registra de que muito antes do tempo de Jesus, as 10 tribos exiladas se casaram com Assírios, portanto, perderam a sua identidade distinta! Hoje, um genealogista iria ter dificuldade em encontrar um único descendente puro da tribo de Gade, Aser, Naftali, Manassés, Simeão, e muito menos 12.000 descendentes puros! De fato, porque essas tribos foram tão meticulosamente espalhadas por todo o mundo e assimilados por hospedar outras nações, é muito possível que você tenha vestígios de Abraão no seu sangue!
“Saberão que eu sou o SENHOR, quando eu os dispersar entre as nações e os espalhar pelas terras”. (Ezequiel 12:15).
Quem é um verdadeiro israelita?
Na superfície, ainda pode ser fácil acreditar que os 144.000 são enumerados literalmente a partir de 12 tribos de Apocalipse 7. Mas uma leitura rápida revela que quanto mais se aproximamos do tempo de Jesus, a maior parte das profecias de Israel são focalizados nos filhos-da-fé ou Israel espiritual, independentemente de terem sangue judeu ou gentio. Aqui está uma pequena amostra dos muitos textos que estabelecem essa verdade. “Porque não é judeu quem o é apenas exteriormente, nem é circuncisão a que é somente na carne. Porém judeu é aquele que o é interiormente, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de Deus. “(Romanos 2:28,29). “E, se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa.” (Gálatas 3:29). O Senhor disse aos antigos israelitas, “E você será para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa “(Êxodo 19:6). Repare que no Novo Testamento, Pedro aplica esse título para o Israel espiritual ou a Igreja: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus” (1 Pedro 2:9). Tiago dá uma das mais convincentes provas das Escrituras de que os Apóstolos visualizavam as tribos no sentido espiritual. “Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que se encontram na Dispersão, saudações. “(Tiago 1:1). O teor da carta de Tiago é claramente dirigida aos cristãos, e, ainda assim, ele se refere a eles como judeus espirituais de 12 tribos espirituais.
Quantas tribos?
Não quero ser enfadonho, mas para realmente compreender o assunto, uma breve lição sobre as tribos do Velho Testamento possa ser necessária para a clareza. Na realidade, você sabia, houve na verdade 13 tribos – isso é certo! Você vê, as 12 tribos originais vieram de todos os 12 filhos de Jacó, a quem o Senhor tinha mais tarde renomeado como Israel. Quando os irmãos mais velhos de José, o vendeu para a escravidão, foi o começo de uma longa e dolorosa separação de sua família. Após a reunião com o seu pai, Jacó prometeu compensar José pelos anos de separação, adotar seus 2 filhos, Manasses e Efraim, para serem numerados no lugar de José “Agora, pois, os teus dois filhos, que te nasceram na terra do Egito, antes que eu viesse a ti no Egito, são meus; Efraim e Manassés serão meus, como Rúben e Simeão”. (Génesis 48:5).
Vamos fazer os cálculos. Quando os dois filhos de José foram contados como tribos no lugar do seu pai, agora temos 13 tribos, tecnicamente. Uma razão por que você ainda continua ouvindo de apenas 12 tribos através da Bíblia é porque depois o Levitas foram escolhidos para serem os sacerdotes de Israel, eles foram excluídos de receber qualquer território específico como herança. Em vez disso, eles foram escolhidos entre todas as tribos, como professores e sacerdotes. “Somente não contarás a tribo de Levi, nem levantarás o censo deles entre os filhos de Israel” (Números 1:49).
Conectados como um ponto de interesse, também podemos perguntar quantos estavam sentados na Última Ceia. A resposta é 13 – os 12 apóstolos, e entre eles Jesus como seu sumo sacerdote. Durante a Páscoa, 13 tribos apresentavam-se: as 12 tribos regulares e, em seguida, o Levitas servindo como os sacerdotes.
Também, se fosse importante para o Senhor usar apenas as 12 tribos literais em igual número para completar a 144.000, não vamos esperar que Jesus escolhesse Seus apóstolos de forma parecida? Mas não parece ter importância para Jesus que seus apóstolos viessem das 12 diferentes tribos de Israel, pois a maioria dos Seus apóstolos eram da tribo de Judá. As exceções são Mateus-Levi, que foi, provavelmente, da tribo de Levi, e Paulo, que era da tribo de Benjamin (Romanos 11:1).
Além disso, as 12 tribos no Antigo Testamento foram muito desiguais em tamanho populacional. Judá foi muito grande, enquanto Benjamin era muito pequeno. Na verdade, Deus dividiu a Terra Prometida entre as tribos de acordo com a proporção de suas necessidades da população. Ainda com o 144.000, são exatamente 12.000 por tribo. Este é o mais um forte indício de que ele não está falando das tribos literais de Israel.
O que há em um nome?
Então, por que Deus trouxe para o problema especificamente os nomes das 12 tribos quanto a contagem dos 144.000? Esta é uma das primeiras e mais atraente das pistas de que deve haver algum significado espiritual oculto para as tribos enumeradas em Apocalipse 7. Lembre-se, esta é a única vez que os filhos de Jacó são dispostos nesta ordem, e ainda mais especificamente, a maneira pela qual as tribos são ordenadas diz alguma coisa também. Em primeiro lugar, José e Levi são incluídas, enquanto Efraim e Dan são deixados de fora. Por quê? Bem, talvez porque os nomes estão no significado simbólico e as profecias afirmam: “Dan será serpente junto ao caminho, uma víbora junto a vereda” (Génesis 49:17). Pode também ser porque o nome Dan significa “juiz” e os 144.000 são um grupo especial que são selados e vindicados sobre este ponto. Tanto quanto Efraim, a Bíblia declara, “Efraim está entregue aos ídolos, Deixem ele em paz” (Oseias 4:17). E curiosamente, Ruben, o primogénito, é contado como segundo, enquanto que Judá, o quarto filho, é contado como o primeiro!
Portanto, a ordem dos nomes não faz sentido, se não permitirmos que os nomes falem por si e, então, talvez, veremos que Deus está tentando comunicar uma mensagem especial para nós por meio desses nomes.
Quando os judeus nomeiam seus bebés, os nomes quase sempre possuem algum significado que representam algumas características definitivas da criança ou evento relacionado com o seu nascimento. Observe como as esposas de Jacó; Raquel e Lia proclamam uma declaração que define o significado do nome dos filhos. Em Gênesis 29:32-35 lemos: Concebeu, pois, Lia e deu à luz um filho, a quem chamou Rúben, pois disse: O SENHOR atendeu à minha aflição. Por isso, agora me amará meu marido. Concebeu outra vez, e deu à luz um filho, e disse: Soube o SENHOR que era preterida e me deu mais este; chamou-lhe, pois, Simeão. Outra vez concebeu Lia, e deu à luz um filho, e disse: Agora, desta vez, se unirá mais a mim meu marido, porque lhe dei à luz três filhos; por isso, lhe chamou Levi. De novo concebeu e deu à luz um filho; então, disse: Esta vez louvarei o SENHOR. E por isso lhe chamou Judá.
À medida que você continuar lendo a narrativa de cada um dos nascimentos dos filhos de Jacó; Raquel e Lia fazem semelhantes declarações proféticas para os 12 filhos quanto aos significados de seus nomes.
Aqui estão a lista dos nomes das tribos para os 144.000, na ordem em que Apocalipse 7 enumera-os, e os seus significados correspondentes em hebreu encontrados na Escritura:
1. Judá significa: “Vou louvar o Senhor”
2. Ruben significa: “Ele olhou para mim”
3. Gade significa: “Foi me dada boa sorte”
4. Aser significa: “Eu sou Feliz”
5. Naftali significa: “Minha luta”
6. Manasses significa: “Me fez esquecer”
7. Simeão significa: “Deus me ouve”
8. Levi significa: “Deus se juntou a mim”
9. Issacar significa: “Comprou-me”
10. Zebulom significa: “Habitação”
11. José significa “Ele me escolheu”
12. Benjamin significa: “Filho de Sua mão direita”
Agora aqui é a parte surpreendente. Observe o que acontece quando você alinhar esses significados dos nomes de acordo com a maneira como eles aparecem listados no Apocalipse. É uma declaração muito notável como Deus salva a igreja como Sua noiva!
“Vou louvar o Senhor, Ele olhou para mim e me concedeu boa sorte. Estou feliz porque a minha luta , Deus está me fazendo esquecer. Deus ouve-me e se juntou a mim. Ele comprou-me uma habitação e ele me escolheu, como o Filho de Sua mão direita”.
Estes nomes apresentados nesta ordem descrevem uma breve recapitulação da história eclesiástica da luta, resgate, vitória, e último casamento do Cordeiro. Parece evidente que esta é uma mensagem especial de encorajamento para aqueles que estão na Igreja, crentes em Cristo, e não necessariamente apenas os judeus.
Exatamente quantos?
Agora podemos abordar a próxima grande questão: Será que o número 144.000 é um número literal? Talvez eu devesse responder a essa pergunta com outra pergunta: Os outros números no Apocalipse

3 de dezembro de 2012

AS REVELAÇÕES DO APOCALIPSE


APOCALIPSE - Mistério ou revelação? É assim que começa, com um termo paradoxal! Marcel Proust, disse um dia que “os paradoxos de hoje são os preconceitos de amanhã”. Foi isto que aconteceu com o último livro da Bíblia: Apocalipse que significa simplesmente: REVELAÇÃO!
Tornou-se para muitos, sinónimo de catástrofes, fim do mundo, coisas ruins. A palavra APOCALIPSE, continua a impressionar, e isto porque se associa ao simbolismo dos 4 Cavaleiros que se aproximam e que mergulharão este mundo nas trevas.
Muitas outras pessoas, acham que o APOCALIPSE é um livro de contos e fábulas. Porque, e apesar de tudo o que se tem dito e escrito, aqui continuamos como espectadores de qual Titanic a afundar-se com os passageiros, deleitados, a ouvir a orquestra.
O barco seria agora o planeta, esta preciosa nave espacial em que todos viajamos. A orquestra as tantas interpretações que se fazem do Apocalipse. Os passageiros os seres humanos que querem, ou tudo escuro que os leve a viver um optimismo indiferente, ou tudo claro para dourar a amargura de uma realidade que abala os fundamentos da nossa civilização, põe em risco equilíbrios vitais e, é portadora de angústias as quais é urgente consciencializar por forma a tomar outra direcção.
Entrar no Apocalipse, capítulo a capítulo, é entrar numa porta que dá acesso a outras portas, elas fazem parte dum edifício, um todo, à revelação de Deus, a única portadora da verdadeira esperança.
Aceite o convite e venha daí connosco, caminharemos conduzidos à luz do Evangelho, entraremos pela porta da Boa Nova, essa que Deus tem para os que O buscam com sinceridade e sem preconceitos. É este o seu caso? Então entre!
Pr. José Carlos Costa

 

Primeiro estudo

01 - REVELAÇÃO

Introdução: A primeira frase do último livro da Bíblia identifica-o como sendo a “revelação de Jesus Cristo”: Apocalipse 1:1
Trata-se pois, duma revelação. Não é qualquer coisa de oculta ou misteriosa. A palavra grega “apokálupsis”, que deu origem ao termo “apocalipse”, “revelação”, refere-se a qualquer coisa da qual se retira um véu para que se possa ver, em linguagem religiosa, relaciona-se com o facto do véu ser retirado para que se veja o futuro. Apocalipse, é o livro do amanhecer, o raiar do futuro.
Porque razão o Apocalipse, ou seja, Revelação, tem hoje, esta carga negativa de livro que fala de “juízo final”? Apresentamos algumas razões:
1ª A simbologia: sete igrejas, um livro selado, 144.000, quatro cavaleiros, o selo de Deus, sete trombetas, duas testemunhas que choram, uma mulher e a lua, a besta, a marca da besta, a mensagem dos três anjos, a vindima da terra, as sete pragas, a queda da Babilónia, Satanás preso, novos céus e uma nova terra.
2ª A consciência: Um sentimento generalizado de que este livro foi escrito para o nosso tempo, os últimos dias  da história da terra (Apocalipse 22:10-12).
3ª O desconhecido: Não pretendemos ser “iluminados” mas também não queremos a responsabilidade de não tocar os sinos a rebate. Se os que ouvem se juntam ou não para aceitar a verdade neste livro contida, será do livre arbítrio de cada um. Com amor e sinceridade tocamos os sinos, (Apocalipse 1:3).
1- Qual era a razão de Jesus falar por Parábolas?

São Lucas 8:10

Nota explicativa: Jesus frequentemente escondia as verdades em linguagem carregada de símbolos, para que só os que estavam sinceramente interessados em descobrir a mesma, vivessem essa experiência na medida que se deixassem impressionar pelo Espírito Santo. Se assim não fosse os servidores de Satanás teriam destruído o Livro, fora a verdade evidente.
2- Será capaz de encontrar os 3 símbolos - chave da profecia bíblica?
2-1  Animal (ou besta): Daniel 7:23
2-2 Águas: Apocalipse 17:15  
3-3 Um dia: Ezequiel 4:6           
Nota explicativa: Onde coloca ano, multidões e reinos(poder)?
3- Na sua opinião poder-se-á confiar na profecia bíblica ?

II São Pedro 1:19

 
Nota explicativa: A profecia bíblica é mais fiável que uma testemunha presencial. Deus que a revela conhece melhor o futuro do que nós o passado.
4- Acha que as profecias bíblicas se podem interpretar exclusivamente com base no conhecimento humano?
II São Pedro 1:20
Apocalipse 22:18,19
Nota explicativa: Estas passagens bíblicas autenticam e previnem que a Palavra de Deus não deve ser alterada. Referindo-se ao Antigo Testamento, Flávio Josefo, historiador contemporâneo de Jesus disse: “Apesar de se terem passado séculos, ninguém ousou acrescentar, tirar ou mudar uma única sílaba” (Contra Apión i. 8).
5- Porque razão certas pessoas dizem que o Apocalipse é incompreensível?

Isaías 29:10-14

Nota explicativa: Esta passagem revela perfeitamente os desígnios de Satanás, que tem como propósito impedir que se compreenda o Apocalipse, porque este revela o seu caracter mentiroso e falso.
 
6- Procure outras Chaves bíblicas:
6-1. I Corintios 2:14    ­
6-2. Apocalipse 21:6    ­­­­
6-3. II Timóteo 2:15   
6-4. Actos 17:11          
6-5. Apocalipse 1:3     
6-6. São João 7:17
Nota explicativa: Para poder compreender claramente a verdade de Deus, é necessário ter o discernimento espiritual, o qual é dado pelo Espírito Santo a todos que amam e desejam servir a Deus.
 
7- Quais são as promessas feitas aos que querem servir e honrar o Senhor?
Apocalipse 3:10

Apocalipse 22:14

Apelo: Qual é o seu sentimento no final deste primeiro estudo sobre o Apocalipse? Quer ir mais longe? Ser mais forte? Ter mais paz? Então, continue porque o Espírito Santo está à sua mão direita!
Os pecados mais difíceis de vencer são o orgulho e a presunção. Estes defeitos impedem o crescimento espiritual. Que Deus o abençoe!
Pr. José Carlos Costa