22 de março de 2012

Estudo de Apocalipse 16 - A Porta da Graça


Neste capítulo (Ap. 16) encontramos descrita a sequência do fecho da Porta da Graça, assim como descreve a ira de Deus, a qual foi ventilada em Apocalipse 14.19,20. As pragas são, na verdade, a consumação da ira de Deus – Apocalipse 15.6,7. Como já é do nosso conhecimento, as pragas são a expressão visível da ira de Deus. E quando estas começarem a cair, em crescendo, a quem serão imputadas as culpas? Aos filhos de Deus que se encontram, obviamente, em Jerusalém. Não a cidade da Palestina, mas sim da Jerusalém global, pois na fase final da história desta Terra, esta é de âmbito mundial. Jerusalém estará onde existirem judeus; mas estes, hoje em dia, são unicamente todos os seres humanos, estejam onde estiverem – os que aceitam Cristo. Assim sendo, o Monte Sião é mundial e os seus inimigos também, forçosamente, o são – mundiais.
Neste capítulo são descritas, por ordem, as últimas pragas – da 1ª à 7ª. Existem certos aspectos inerentes às pragas que o vidente de Patmos quer enfatizar o que não fez no capítulo anterior. Este capítulo tem o propósito de dar a sequência das pragas, tal como encontramos, por exemplo, no relato da Criação – Génesis 1 – cujo propósito é de dar sequência dos dias da Criação. No livro do Génesis, depois de dizer: 1º dia, 2º dia, etc., o autor precisa de explicar do quanto se passou durante a semana da Criação. Contrariamente ao que muitos crêem, inerentemente ao capítulo 2 do Génesis não se trata de um outro relato da Criação, ou dois actos criativos,188 mas simplesmente o detalhe do que anteriormente foi feito e dito de uma forma sintética. Portanto, o autor apresentou a sequência da Criação e, de seguida, irá explicar como foi o homem criado, assim como a mulher, as árvores do jardim, ou ainda dar a conhecer como foi que este primeiro casal desobedeceu ao seu Criador e pecou. A mesma forma de proceder encontramos no livro do Apocalipse.

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