26 de novembro de 2009

A QUARTA PRAGA DO APOCALIPSE

“O quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe permitido que abrasasse os homens com fogo. E os homens foram abrasados com grande calor; e blasfemaram o nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas; e não se arrependeram para lhe darem glória.” Ap. 16:8-9

A quarta praga agrava o mau estar causado pela praga precedente. A falta de água acrescida por um sol abrasador torna-se insuportável. O céu está sem nuvens. Não há esperança. A seca espiritual que aflige esta fase é tanto mais insuportável.
Nesta praga, igualmente, o castigo está em relação à iniquidade segundo o principio da reciprocidade. Esta lição é dada através da mensagem transmitida pela quarta trombeta. Como a quarta trombeta, a quarta taça concerne o sol (Ap. 16:8). Mas enquanto que no capítulo 8 segue-se um abaixamento da temperatura e consequentemente a temperatura torna-se suportável, aqui, ao contrário, a força do sol traz mais sofrimento e morte.
Os homens são vítimas da sua própria idolatria. O sol que eles divinizaram tornou-se a causa das suas dores e decepção.
A esta altura muitos se perguntarão: “São as pragas literais ou simbólicas?”
A linguagem do Apocalipse é geralmente simbólica e, muitas vezes, impressionante. Assim, a linguagem que descreve as pragas bem que poderia ser não-literal. No entanto, ela perde pouco da sua força, se tomada ao pé da letra. “Úlceras malignas e perniciosas”, “sangue como de morto”, “os homens remordiam as línguas por causa da dor que sentiam”, “grande saraivada, com pedras que pesavam cerca de um talento”, são expressões suficientemente sérias se consideradas como literais. A “escuridão” do “trono da besta” e os “espíritos imundos semelhantes a rãs” que saem da boca do “dragão”, da “besta” e do “falso profeta”, requerem alguma interpretação, mas, a esta altura do nosso estudo do Apocalipse, dificilmente poderão eles ser considerados como misteriosos.
O quadro prenuncia um mau agouro quando as palavras são tomadas no seu sentido literal. Por outro lado, se se considera a linguagem como figurada. Podemos pensar, por exemplo, nas águas transformadas em sangue como um prenúncio de uma carnificina convulsiva e global, o mundo sendo banhado em sangue, levado num remoinho de maldade.
As úlceras – quando consideradas figurativamente – fazem-nos lembrar (segundo Donal Grey Barnhouse) que, “clinicamente falando, a úlcera é uma manifestação externa de algumas corrupção íntima e assim, portanto, poder-se-ia considerar apropriadamente que a corrupção dos corações desses rebeldes será abertamente manifestada perante todos os homens”. “Aqui, sob a primeira taça, de ira, …todos revelarão exteriormente aquilo que efectivamente são no íntimo.” (Donal Grey Barnhouse, Revelation (Grand Rapids, Mich.: Zondervan Publishing House, ps. 289,290).
“Tais são os juízos que caem sobre Babilónia, no dia da ira de Deus. Ela encheu a medida da sua iniquidade; veio o seu tempo; está madura para a destruição.
Quando a voz de Deus põe fim ao cativeiro do Seu povo, há um terrível despertar daqueles que tudo perderam no grande conflito da vida. Enquanto perdurou o tempo da graça, estiveram cegos pelos enganos de Satanás, e desculpavam a sua conduta de pecado. …” (O Grande Conflito p. 523, E.G.White)
Fica claramente evidente que estas pragas são:
1) Literais.
2) Caem depois que termina o tempo da Graça.

Estamos neste tempo convulsivo em termos políticos, sociais, económicos e morais. É porem, o tempo da graça, o tempo emprestado por Deus, para que aqueles que reconhecendo os seus corações rebeldes vão a Jesus para os transformar, os tornar novas criaturas. Ele está pronto a fazê-lo, fez isso com Nicodemos, Pedro…e tantos outros ao longo do tempo, Ele pode transformar ainda o seu coração, aceite Jesus e a Sua Palavra e verá Jesus dizer: “Vinde benditos de meu Pai, possui por herança o reino que vos está preparado…”, foi Jesus que disse: “Vou preparar-vos lugar”. Eu creio e aceito o Seu convite e a Sua promessa e você?

Sem comentários: